Desde o colegial, algumas pessoas pensam muito sobre a profissão que vão seguir.
Muitos não pensam em nada, infelizmente, acaba sendo um estilo " deixa que a vida me leva".
Na verdade, ela vai levar de qualquer jeito, pra direção que você desejava, ou simplesmente surpresa.
Quando estava no colegial, por ouvir de colegas da escola e tal, eu queria ser psicóloga. O fato é que na minha família não tinha ninguém que tenha uma profissão. Por exemplo, tia tal é isso profissionalmente. E isso contribui para a falta de ambição profissional da minha parte.
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| Psicóloga |
Não que isso fosse determinante, mas numa época que as informações vinham através, de jornais, Tv, e telefone sem fio, realmente era mais difícil tomar a decisão do: Que quero ser quando crescer.
Profissões que passava na minha cabeça?
Psicóloga/ Enfermeira/Professora
Mas nunca tive esta meta, e assim não sabia o próximos passos. acabei trabalhando como: Garçonete/Balconista/Monitora de veículos via satélite/Babá/Revisora de Toalha, enfim, nada contra estas profissões, pois precisamos deste profissionais. Mas eu precisava mais do que isso.
Mas do que eu precisava?
Em 2002, o governo lançou vários cursos profissionalizantes, onde aqueles que tivessem boas notas e tal, poderiam ser beneficiados.
Passei 2002 correndo atrás dos professores que me deram notas baixas, para tentar recupera-la. Eu queria esta oportunidade, até então, meus dois primos quase da mesma idade que eu, já faziam cursos técnicos, eu seria a primeira mulher da família a fazer o mesmo. Comento isso, não por achar o máximo, pois é triste. Tenho tia, prima...
O dia da escolha.
chegou um jornal com os cursos disponíveis e uma breve descrição sobre o curso. Ao menos que você saiba o que quer, ter de escolher algo que você ACHA que serviu; é muito difícil.
Eu escolhi o curso de TÉCNICO DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA, em Limeira/SP
Pela descrição era o que mais combinava comigo, e em outra cidade, já que era de Cosmópolis/SP. Eu nem sabia o que esta área trabalhava. Na época trabalhava numa padaria como balconista, e precisei mudar meu horário, como tudo era meio "ilegal", na carteira por exemplo estava R$300,00 e você recebia R$200,00 (isso era acordo de boca), bom acabei apelando para não ter folga, trabalhar diretão, sábados, domingos, em troca chegaria mais tarde todos os dias.
Claro que seria puxado, mas os sacrifícios fazem parte.
Quando pedi pro meu patrão sobre o horário para poder estudar, mesmo em tom de brincadeira, porém, nunca vou esquecer ele disse: - Pobre não precisa estudar. Realmente não precisamos dar bola, mas a palavra é como uma folha de sulfite, uma vez amassada, não tem como desamassa-la, é pra sempre, assim são algumas palavras.
Eu gostei muito do curso, cheguei a fazer entrevistas para estágio, mas era, muito, muito crua para uma agencia aproveitar algo de mim, ou até me ensinar. Realmente, ao final do curso, por não ter conseguido nada na área, meio que me desmotivei. Eu tinha comprado um computador, com um programa de gráficos (Corel), e começei a fazer alguns trabalhos para o GALERA EM AÇÃO. Com artes gráficas, textos, fotografia etc. Era muito interessante.
Mas dinheiro que era bom, muito pouco. Então tive que escolher outro curso, desta vez, aqueles que o mercado sempre tem vaga. Afinal, temos que pagar nossas contas.
Minha primeira opção foi enfermagem, até cheguei a fazer prova para o curso. Mas, algo dentro de mim dizia que não. Minha mãe tinha me dito que o curso de Técnico de Segurança do Trabalho é sempre pedido no mercado e tal. e quando fazia o curso de TPP em Limeira/SP, cheguei ver uma amiga da época de escolha fazendo um simulado de evacuação de área no curso de TST, e eu achei legal. Então, sem saber onde estava entrando, fiz o curso de TST, diferente do TPP, o TST trabalha em industrias, então sem ser as vagas mais populares, são vágas técnicas populares. E nesta área comecei bem, e apesar de não saber nem o que era um pallet, me dei bem na profissão.
Precisava fazer um curso superior, pois muitas empresas maiores, dão valor para curriculum com cursos superiores. Então fui fazer Gestão em RH.
Oficialmente Técnica de Segurança do Trabalho (com experiência) e Analista de RH (sem experiência), a vida profissional neste caminho me mostra que devo ir para Engenharia (Ambiental/Civil/Produção) e depois uma pós em Engenharia de Segurança.
Este caminho é o mais certo. Tenho a experiencia boa em carteira, passagem por empresas multinacionais, eu sei que posso ganhar um bom dinheiro como Engenheira.
Eu aprendi a gostar da área de segurança, quando comecei a trabalhar na prática na mesma. É uma área difícil, pois dependendo da cultura da empresa, os funcionários não te vêem com bons olhos, pois você é aquele que "chama a atenção, é chato, e etc" - mesmo você não sendo realmente assim, eles vão te enxergar assim. E isso é um grande obstáculo.
No primeiro semestre de 2012, fiz Engenharia Ambiental, por baixas nos cofres particulares (he he), tive que parar. Porém, não é um curso fácil, mas eu não estava muito a fim de encarar agora.Eu digo AGORA, porque não descarto a possibilidade de fazer engenharia um dia. Mas neste momento de parar e voltar. Dentro de mim acontece uma briga interna.
É como se tivesse deixado algo pendente, da qual tenho capacidade. As coisas que prendi na época do curso de TPP, eu aplico muito no TST. Principalmente se tratando de Slides, Apresentação em Público, Informática, Gestão em si de tarefas, Planejamentos etc.
Embora eu tenha tido a coragem de prestar vestibular e passar para Comunicação Social (Publicidade e Propaganda) que começa em 2013. O medinho persiste, afinal no tempo da faculdade, irei trabalhar como Técnica de Segurança do Trabalho (no momento disponível), e eu sei que o que eu aprender em PP vou aplicar muito para TST. Mas quando me formar, será o TST que fará eu iniciar meus primeiros trabalhos como Publicitária.
Eu começo a ver colegas da época de curso de TST, se tornando engenheiros e engenheiras, e me bate aquela sensação - estou fazendo a escolha certa?
Será que vou ganhar bem?
Terei de começar do 0 profissionalmente, estágio, novata na área, talvez leve uns 10 anos (4 para faculdade e 6 para iniciante a intermediário), sabe quantos anos terei daqui a 10 anos?
39 anos.
Fazer estas escolhas hoje, significa se torturar ou se exaltar lá na frente.
Seja o que eu escolher, farei com todo meu coração, pois independente do que você faça, deve fazer bem feito e também lhe dar com as pessoas. Mesmo que seja injustiçada (como fui no meu último trabalho). Para Comunicação Social, já fiz a prova, paguei a 1ª mensalidade, agora falta levar os documentos na faculdade e aguardar o início das aulas.
Daqui a 2 dias (14/10), faço 29 anos. E neste momento da minha vida, esta é a escolha profissional que eu faço - CONTINUAR E SE RENOVAR.








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