Eu sempre fui pacífica.
Mas fui transformada pelo tempo profissional, me tornei mais dura, menos tolerante, e assim não me reconhecendo mais.
Ultimamente, as coisas da qual leio a meu respeito, de alguma maneira me diz para acordar pra vida.
Blasfemias são ditas, coisas mentirosas. Porém, quando leio me pergunto: - Quem é essa pessoa horrível, e vejo que estão escrevendo de mim, as vezes por mais perdida que estou, aquela de jeito nenhum, nem nos meus piores pesadelos sou eu.
Mas quem sou eu?
A única coisa que as pessoas sabem de mim, é meu nome, não a minha história.
E de repente me dou conta que estou me perdendo... aquela pré adolescente que já ganhou concurso de poesia, que tocava violão, gostava de pintar, acreditava nas pessoas, de repente sumiu.
E hoje ela lê mentiras sobre si, num mural de uma empresa que simplesmente tem uma ferramenta furada, onde seus funcionários, colocam qualquer merda que estão em suas cabeças sobre outras pessoas. E isso sem se identificarem. Irônico; mas estas palavras ruins, estão me despertando para o que realmente quero.
Estou sentindo o que realmente são pedras jogadas sobre alguém, e com elas construirei o caminho para meu sucesso.
Na verdade o sucesso que eu quero é ser feliz, com minha casa, meus filhos, meu marido. Poder viajar, e tirar de dentro de mim a minha arte.
Por isso eu resolvi não esquentar (quem esquenta a cabeça é palito de fósforo, e ainda morre queimado).
Eu sinto muito por existirem pessoas tão ruim de valores no mundo, num mundo que tem música, cores, e que Deus criou com tanto amor.
Infelizmente as pessoas não se dão conta disso. E eu estou esquecendo de mim. Hora de voltar a vida.
Deus desculpe.
Eu só preciso respirar este ar que é um presente pra todo ser humano e esfriar a mente. Não deixar minha fé ser abalada pelo inimigo, Deus é maior.
Desculpe para aqueles que estão lendo, parece que não estou escrevendo coisa com coisa, mas é um desabafo, e as coisas quando saem do coração não precisam ser certinhas. Apenas sentidas por aqueles que tem mais sensibilidade.
Vida, ai vou eu novamente!


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